quinta-feira, 28 de maio de 2009

Escola na perspectiva de uma EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Declaração de Salamanca, considerada mundialmente um dos mais importantes documentos que visam a inclusão social, que trata dos Princípios, Política e Prática em Educação Especial, traz-nos a seguinte mensagem: “A educação na perspectiva escolar é uma questão de direitos humanos, e os indivíduos com deficiências devem fazer parte das escolas, as quais devem modificar seu funcionamento para incluir todos os alunos.”
Mas, o que caracteriza essa mudança ? Como deve ser a escola nessa perspectiva ?
Apresento alguns pontos, para iniciar a reflexão:
1. Para a escola ser inclusiva, ela deve primeiramente partir do princípio de que todo aluno aprende, independente de suas necessidades especiais.
2. O cotidiano escolar deve envolver mais atividades cooperativas que competitivas.
3. A escola deve proporcionar ambientes adequados: sala de recursos, corrimão para os cegos, livros em braile, entre outros infinitos materiais de apoio existentes atualmente.
4. Sentimentos como respeito, solidariedade, cooperação e compreensão devem fazer parte do cotidiano.
5. Momentos de trocas, onde os professores auxiliam uns aos outros mutuamente, a partir de questões comuns são fundamentais.
6. Oportunidades de aperfeiçoamento para os educadores.
7. Adoção de abordagens de ensino variadas, para que seja possível trabalhar com alunos com diferentes níveis de desempenho.
8. Investimento em tecnologia para dar apoio.
9. A escola deve estimular os alunos com necessidades educacionais especiais a participarem plenamente das atividades, inclusive das atividades extracurriculares.
10. Deve considerar os pais dos alunos como parte plena da comunidade escolar, aceitando sugestões e a sua participação;
11. Deve proporcionar aos alunos com necessidades educacionais especiais um currículo escolar pleno e flexível sujeito a mudanças caso seja necessário.

Ao contrário dos pontos positivos elencados, gostaria de colocar pontos negativos que devem ser evitados ao máximo:
1. Atitudes negativas em relação à deficiência.
2. Invisibilidade na comunidade das crianças com deficiência que não freqüentam a escola.
3. Barreiras físicas, dificuldades de acesso.
4. Discriminação por gênero.

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