quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Educação

Para a postagem de hoje, escolhi o texto “A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora”, de Émile Durkheim, trabalhada na interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade – uma abordagem sociocultural e antropológica.
O texto traz uma definição sobre a palavra educação e faz com que muitas sejam as reflexões, porém, gostaria de colocar alguns pontos que se destacaram para mim, nesta leitura:
Conforme o texto, segundo Kant, “o fim da educação é desenvolver em cada indivíduo, toda a perfeição de que ele seja capaz.” Concordo com essa afirmação, pois, cada indivíduo é um ser único, com suas experiências históricas, políticas, culturais e sociais. Alguns tem certas aptidões que outros não tem e vice versa, logo, essa “perfeição”vai depender de cada sujeito.
O meio em que as pessoas vivem e se relacionam, também influencia na educação, afinal, vivemos em um mundo de diversidades. Uma pessoa que freqüenta um grupo religioso, por exemplo, aprenderá os princípios daquela religião em específica, adotará certos hábitos, adorará deuses que não são comuns a outras religiões, ou seja, conhecerá o mundo de maneira diferente de outros sujeitos, desenvolverá a sua educação conforme lhe convém, a partir dos princípios vivenciados nos meios as quais está inserida.
Ao mesmo tempo em que os ambientes influenciam as aprendizagens e o livre arbítrio dos indivíduos frente a sua educação, existem certas aprendizagens e valores que são perpetuados das gerações mais velhas às gerações mais novas, gerando uma certa homogeneidade, diferente da heterogeneidade da educação apresentada anteriormente.

Esta postagem não contém link por ser fruto de uma reflexão de um texto que foi revisto em 2010. Na época que o texto foi estudado, não foi realizada postagem sobre este assunto, por esta razão, achei interessante refletir e postar algo neste momento.

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