Para a interdisciplina de Linguagem e Educação, realizei a leitura do texto “NÃO HÁ COMO ALFABETIZAR SEM MÉTODO?” de Iole Maria Faviero Trindade. O texto faz com que a reflexão realmente aconteça e vale à pena dar uma conferida nesse material. A autora levanta vários questionamentos e provocações à respeito da alfabetização sendo que a questão norteadora que intitula o texto é trazida inclusive de outra forma no desenrolar do texto: “há como alfabetizar e letrar sem o uso de um método ou de uma metodologia que explore concomitantemente a aquisição da língua escrita e seus usos?”, questão essa que dá origem a diversas outras questões. As questões são trazidas pela autora através de uma maneira gostosa de ler, provocando muitas reflexões sobre as práticas de alfabetização e alfabetismos das quais nós e nossos alunos participamos cotidianamente.
A autora fala sobre o “novo” movimento de pedagogização de práticas e eventos de leitura e escrita, como os textos da literatura infanto-juvenil e outros portadores de texto como cartas, receitas, jornais, anúncios, que surgiram com o passar dos anos, substituindo as famosas cartilhas e outras obras didáticas utilizadas no passado.
Segundo a autora, “não há como alfabetizar sem método” e que nós, professores, precisamos ter uma didática que acolha a pluralidade de discursos existentes, fazendo uso deles conforme necessidades de uma formação. A autora nos apresenta um método de alfabetização que valoriza algumas atividades que devem ser realizadas diariamente como: produção textual (individual e coletiva), leitura de textos, jogos, ditados e outras atividades de sistematização, todas essas fundamentais à aquisição e aos usos da leitura e da escrita.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
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Um comentário:
Olá Ana Cristina:
Realmente, o texto Não há como alfabetizar sem método nos desafia a refletir sobre Alfabetização, tema tão próximo a cada um de nós educadores e que suscita tanta polêmica. Qual é o teu posicionamento com relação ao que o texto traz? Com o que concordas, do que discordas? O que tens constatado nas escolas, com relação ao assunto?
Abraço.
Celi
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