sábado, 26 de junho de 2010

Quadro silábico

Durante o período de estágio, não adotei nenhum método específico para a alfabetização de meus alunos, acabei utilizando o que julgava mais interessante dos métodos que conhecia. O nome das letras, seus respectivos sons, suas formas (maiúscula, minúscula e manuscrita) e a combinação das letras formando sílabas, foram técnicas bastante utilizadas em minhas aulas. A combinação das sílabas, para a construção de palavras, a análise da palavra num todo para chegar às partes que a compõem, criando novas palavras. A utilização de palavras geradoras para a descoberta das estruturas silábicas, a composição das famílias silábicas e a criação de novas palavras. Uma ferramenta muito utilizada e que provocou grande progresso na aprendizagem dos alunos, foi a utilização do quadro silábico. Nossas primeiras aulas foram em uma sala do segundo andar da escola, pelo fato de ser mais tranqüila, sem alunos e outras turmas no corredor. A sala era utilizada por duas classes de alfabetização de crianças nos turnos opostos, sendo que não tínhamos espaço para prender nossos materiais, desta forma, acabávamos utilizando os materiais confeccionados pelas professoras do turno inverso. O quadro silábico fazia parte deste material. Como em minha turma tinha alunos dos diferentes níveis de escrita, comecei a utilizá-lo em minhas explicações para os alunos mais adiantados e aos poucos fui introduzindo com os outros alunos, frente aos resultados positivos da utilização deste material. Percebi um salto no processo de aprendizagem dos alunos, o quadro silábico acabou virando uma espécie de fonte de consulta para eles, aos poucos os alunos foram se familiarizando com o quadro silábico, sendo que quando trocamos de sala de aula, para retornarmos ao piso térreo, a pedido de um aluno de minha turma por problemas de saúde, tive que construir com os alunos um quadro silábico da turma, à pedido deles, visto que em nossa nova sala não havia um.

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