segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Escola - Espaço de aprendizagem insubstituível


Muitos são os espaços onde as aprendizagens podem ocorrer, porém, nenhuma outra forma de organização foi capaz de substituir a escola. É nela que ocorrem muitas descobertas, aprendizagens, inovações, é onde ampliamos os saberes já existentes e adquirimos novos.
Pensar, planejar e desenvolver esse espaço de aprendizagens com qualidade, supõe pensar, planejar e desenvolver um currículo escolar, na perspectiva da construção da cidadania, compreendendo o aluno como cidadão e perceber que o desenvolvimento do mesmo deve centrar-se no desenvolvimento de suas competências e habilidades, que ele aprenda o que lhe parece importante e/ou interessante. Desta forma, penso que a educação não pode mais ser centrada em conteúdos disciplinares, e sim deve ser centrada no desenvolvimento de competências e habilidades. A educação precisa ser centrada na aprendizagem e não no ensino. Precisa estar centrada no aluno, e não no professor. Desta forma, acredito que a introdução da metodologia de projetos é fundamental para uma educação que tem como objetivo criar as condições objetivas que permitam que as crianças se transformem, de seres dependentes, em seres competentes e autônomos.
Porém, uma vez que os docentes são constituintes de todo o processo educacional, para que esse cenário se apresente desta forma, é necessário que haja valorização da profissão docente, pois para que o professor possa trabalhar com projetos de aprendizagem com seus alunos é importante que inicialmente ele estude e pesquise sobre a metodologia, para que suas
ações e planejamento estejam alinhados. Segundo o Plano Nacional de Educação (PNE), a valorização do magistério inclui: uma formação profissional que assegure o domínio tanto dos conhecimentos a serem oferecidos e trabalhados na sala de aula como dos métodos pedagógicos necessários ao bom desempenho escolar; um sistema de educação continuada que permita ao professor um crescimento constante de seu domínio sobre a cultura letrada, dentro de uma visão crítica e da perspectiva de um novo humanismo; jornada de trabalho organizada de acordo com a jornada escolar dos alunos, concentrada num único estabelecimento de ensino e que inclua o tempo necessário para as atividades complementares ao trabalho em sala de aula; um salário condigno, competitivo em termos de outras posições no mercado de trabalho, abertas a candidatos com nível equivalente de formação. O PNE assinala, portanto, que a valorização do magistério “depende tanto da garantia de condições adequadas de formação, trabalho e remuneração quanto da exigência de uma contrapartida em termos do desempenho satisfatório, pelo docente, das atividades educativas.”
Enfim, diante do supracitado, podemos concluir que, para a escola cumprir sua tarefa, bem como para atingirmos uma educação com qualidade, além da necessidade de implementação de processos e práticas coletivas na sua organização, o desenvolvimento do processo de Gestão Democrática, a utilização de ferramentas norteadoras como o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, bem como a cooperação das famílias, também se faz necessário que haja uma reflexão sobre a política educacional, a valorização do magistério, bem como a conscientização dos educadores de que através da metodologia de Projetos de Aprendizagem, promoveremos o aprendizado profundo, através de um enfoque baseado em indagações para engajar os alunos com questões e conflitos que sejam ricos, reais e relevantes a suas vidas, abolindo técnicas tradicionais.

Escola: espaço de convívio, conflitos e desafios


A educação, seja da criança, adolescente, ou adulto, é um processo que se dá no interior de cada indivíduo, transformando-o espontaneamente, através da convivência com o outro, através da resolução de problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vivem, lançando hipóteses e também a partir de suas experiências com o meio.
Enfim, somos o resultado de nossas permanentes transformações e trocas. Logo, cada ser é único. Desta forma, todo indivíduo, ao iniciar um processo de aprendizagem, já trás consigo uma série de conceitos, conhecimentos acumulados, reflexões sobre o mundo, sobre si mesmo, sobre as outras pessoas, crenças e informações de vida, que servirão de filtro para a elaboração de novos conhecimentos. Esses novos conhecimentos irão gerar novos comportamentos, modificar hábitos e assim, sucessivamente. Durante todo esse processo, o professor precisa estar muito atento, pois, além de poder encontrar dificuldades em compreender o raciocínio do aluno, uma vez que pode reduzir o pensamento do outro ao seu próprio, precisa colocar-se no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas a fim de lhe dar as respostas de que está necessitando e que está preparado para ouvir. E se formos falar do desenvolvimento desse processo todo durante a fase adulta, os desafios são ainda maiores, pois, diferente das crianças, os adultos, estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem desde que compreendam a sua utilidade. Para eles, a aprendizagem é orientada para a resolução de problemas e tarefas com que se confrontam na vida. Além disso, alunos na fase adolescente e adulta exigem uma habilidade especial dos professores para tornarem a sua palavra interessante, fazendo-se ouvir e respeitar pelo adolescente, conseguindo cumprir sua função educativa, pois são freqüentes as posturas de questionamento e afronta ao professor.
Entre 1997 e 2004, fui diretora de uma escola municipal, no município de Araricá, onde tive a oportunidade de trabalhar tanto com crianças, como adolescentes e adultos. A escola possuía 500 alunos matriculados, 40 profissionais e funcionava em três turnos. Cada turno tinha as suas características, conseqüentemente os seus grupos e seus conflitos típicos. Ao assumir a direção da escola, enfrentei muitos desafios, pois, além da inexperiência, precisava conviver com uma comunidade externa que não se articulava adequadamente com a escola, educadores desmotivados e despreparados e uma comunidade escolar que estava há anos convivendo com uma gestão autoritária. Enfrentamos muitas dificuldades para introduzir e implementar processos e práticas de participação coletiva, para romper com a lógica autoritária em que se estruturavam as concepções e práticas de organização e gestão escolar ao qual estavam convivendo durante anos. Acredito que dentre muitos, um dos maiores desafios que encontrei, foi o de aprender a lidar com os alunos do turno da noite, composto por adolescentes e adultos, que acostumados com uma lógica autoritária, estavam sempre dispostos a desafiar. E se para os professores, que convivem diretamente com os alunos em sala de aula, numa relação muito mais interligada, com laços afetivos estabelecidos já é difícil, conforme o exposto anteriormente, para mim, como diretora, foi muito mais complicado, pois além de ser um ser totalmente estranho no ambiente, eu estava propondo transformações da convivência. Lembro que alguns professores não cumpriam combinações estabelecidas em reuniões e beneficiavam alunos de forma indevida, somente para evitarem conflitos.
Enfim, durante esse tempo, aprendi que a escola é um lugar de diversas formas de expressão, onde agem interesses que se opõem, gerando muitas vezes, conflitos, atitudes e comportamentos contraditórios. Precisei aprender a lidar com esses conflitos e compreender que eles estão presentes em quase todos os tipos de in A educação, seja da criança, adolescente, ou adulto, é um processo que se dá no interior de cada indivíduo, transformando-o espontaneamente, através da convivência com o outro, através da resolução de problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vivem, lançando hipóteses e também a partir de suas experiências com o meio.
Enfim, somos o resultado de nossas permanentes transformações e trocas. Logo, cada ser é único. Desta forma, todo indivíduo, ao iniciar um processo de aprendizagem, já trás consigo uma série de conceitos, conhecimentos acumulados, reflexões sobre o mundo, sobre si mesmo, sobre as outras pessoas, crenças e informações de vida, que servirão de filtro para a elaboração de novos conhecimentos. Esses novos conhecimentos irão gerar novos comportamentos, modificar hábitos e assim, sucessivamente. Durante todo esse processo, o professor precisa estar muito atento, pois, além de poder encontrar dificuldades em compreender o raciocínio do aluno, uma vez que pode reduzir o pensamento do outro ao seu próprio, precisa colocar-se no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas a fim de lhe dar as respostas de que está necessitando e que está preparado para ouvir. E se formos falar do desenvolvimento desse processo todo durante a fase adulta, os desafios são ainda maiores, pois, diferente das crianças, os adultos, estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem desde que compreendam a sua utilidade. Para eles, a aprendizagem é orientada para a resolução de problemas e tarefas com que se confrontam na vida. Além disso, alunos na fase adolescente e adulta exigem uma habilidade especial dos professores para tornarem a sua palavra interessante, fazendo-se ouvir e respeitar pelo adolescente, conseguindo cumprir sua função educativa, pois são freqüentes as posturas de questionamento e afronta ao professor.
Entre 1997 e 2004, fui diretora de uma escola municipal, no município de Araricá, onde tive a oportunidade de trabalhar tanto com crianças, como adolescentes e adultos. A escola possuía 500 alunos matriculados, 40 profissionais e funcionava em três turnos. Cada turno tinha as suas características, conseqüentemente os seus grupos e seus conflitos típicos. Ao assumir a direção da escola, enfrentei muitos desafios, pois, além da inexperiência, precisava conviver com uma comunidade externa que não se articulava adequadamente com a escola, educadores desmotivados e despreparados e uma comunidade escolar que estava há anos convivendo com uma gestão autoritária. Enfrentamos muitas dificuldades para introduzir e implementar processos e práticas de participação coletiva, para romper com a lógica autoritária em que se estruturavam as concepções e práticas de organização e gestão escolar ao qual estavam convivendo durante anos. Acredito que dentre muitos, um dos maiores desafios que encontrei, foi o de aprender a lidar com os alunos do turno da noite, composto por adolescentes e adultos, que acostumados com uma lógica autoritária, estavam sempre dispostos a desafiar. E se para os professores, que convivem diretamente com os alunos em sala de aula, numa relação muito mais interligada, com laços afetivos estabelecidos já é difícil, conforme o exposto anteriormente, para mim, como diretora, foi muito mais complicado, pois além de ser um ser totalmente estranho no ambiente, eu estava propondo transformações da convivência. Lembro que alguns professores não cumpriam combinações estabelecidas em reuniões e beneficiavam alunos de forma indevida, somente para evitarem conflitos.
Enfim, durante esse tempo, aprendi que a escola é um lugar de diversas formas de expressão, onde agem interesses que se opõem, gerando muitas vezes, conflitos, atitudes e comportamentos contraditórios. Precisei aprender a lidar com esses conflitos e compreender que eles estão presentes em quase todos os tipos de interação humana e assumem várias formas e dimensões. Nem sempre nossas vontades, sensibilidades, culturas, percepções convergem para o mesmo ponto. Cada um vê, sente, percebe de um modo diferente. E através da Gestão Democrática, pude oferecer oportunidades às manifestações e expressões dos diferentes grupos existentes na escola, permitindo a circulação de idéias, oportunizando à comunidade escolar um novo tipo de vivência, fazendo com que tanto profissionais como alunos sentissem valorizados. Através destas transformações da convivência, modificamos a política educacional, incrementamos projetos que auxiliaram para o desenvolvimento do verdadeiro papel da escola, não como mera instituição criada com o intuito de transmitir às novas gerações o conhecimento sistematizado e sim como um importante espaço de convivência.

A escola como instituição pública, sua organização e gestão




A escola é a instituição que a sociedade criou para transmitir às novas gerações o conhecimento sistematizado. É o lugar onde, por princípio, é veiculado o conhecimento que a sociedade julga necessário transmitir. Ela não pode ser pensada como um elemento separado da sociedade, e sim, uma instituição social, no conjunto das instituições necessárias à vida. Desta forma, a escola necessita estar em ligação permanente com o seu entorno, para cumprir sua função social. A falta de comunicação afasta a escola do cumprimento de sua função.
Sendo a escola, co-responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua visão de sociedade, cabe-lhe também, a incumbência de definir as mudanças que julga necessário fazer na sociedade, através das mãos do cidadão que irá formar. Porém, para que haja este desenvolvimento do cidadão, bem como as mudanças necessárias à serem realizadas na sociedade, é necessário que haja cooperação entre família e escola, uma vez que ambas são pontos de sustentação do ser humano, buscam o mesmo objetivo e exercem funções que se completam.
Através da Gestão Democrática, que escola, sociedade e família serão articuladas, desenvolvendo a função social da escola, com as especificidades e demandas da comunidade. É por meio da Gestão Democrática que a escola abre seus muros, mostrando o que está sendo feito, socializando as conquistas e dificuldades, conquistando a educação num sentido mais amplo, mostrando à família e à sociedade, a importância deste trabalho conjunto. Porém, ela se apresenta como um grande desafio, uma vez que conta com a participação efetiva de todos na tomada de decisões, e com um grande número de pessoas, temos conseqüentemente, um maior número de idéias e opiniões, dificultando a conciliação dos diferentes pontos de vista. Desta forma, para termos êxito nesse processo, algumas ferramentas são essenciais para que a escola possa atingir seu objetivo, uma que podemos destacar é o Projeto Político Pedagógico, que deve ser elaborado, realizado e avaliado pelo coletivo da escola, pois deve representar idéias, objetivos, metas, seqüência de ações (de autoria da comunidade escolar - professores, alunos, funcionários, pais, comunidade do entorno), que irão orientar toda a ação da escola, nas dimensões da gestão financeira, pedagógica, administrativa e jurídica. Cada Projeto tem um determinado contexto histórico. Precisa ser flexível e prever regulares avaliações e reformulações. Através de sua construção, a escola pode indicar a direção que perseguirá, a organização do seu trabalho educativo, bem como explicitar seus principais problemas, propor soluções e definir responsabilidades coletivas e individuais na superação desses problemas. Outra ferramenta que é necessária nesse processo é o Regimento Escolar, pois, levando em consideração que toda organização deve possuir um conjunto de normas e regras que regulem a sua atividade, impondo limites, estabelecendo direitos e deveres, é necessário que a instituição “escola”, também possua um instrumento que reúna suas normas regimentais básicas, descrevendo as regras de funcionamento da instituição e para a convivência das pessoas que nela atuam.
Diante do supracitado, podemos concluir que, para a escola cumprir sua tarefa, além da necessidade de implementação de processos e práticas coletivas na sua organização, faz-se necessário a utilização de ferramentas norteadoras do processo de Gestão, como o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, bem como a cooperação da família. E que a qualidade da educação, não depende apenas de uma Gestão Democrática, mas de um planejamento participativo e de um Projeto Pedagógico eficiente e contextualizado com a realidade da escola e seu entorno.
Analisando o descrito acima e refletindo à cerca de minhas experiências nas três escolas que atuei, gostaria de ressaltar alguns aspectos. O primeiro que, infelizmente, a escola herdou uma certa posição fundamental, imposta pela sociedade, difícil de ser eximida. Muitos pais se omitem da responsabilidade em educar seus filhos, deixando tudo sob responsabilidade da escola. Já não mandam mais o aluno para a escola, e sim o filho, como se fosse a escola que tivesse o gerado! Educar é uma tarefa cooperativa ! A interação entre família e escola deve ocorrer regularmente e não ser reduzida apenas a reuniões formais e contatos rápidos. É fundamental que a família esteja em sintonia com a vivência escolar e social de seus filhos, pois essa integração tende a enriquecer e facilitar o desempenho escolar da criança. É impossível colocar à parte escola, família e sociedade, pois, se o indivíduo é aluno, filho e cidadão, ao mesmo tempo, a tarefa de ensinar não compete apenas à escola. O sucesso da tarefa da escola depende da colaboração familiar ativa. Nas escolas em que atuei, a primeira reunião do ano era a que mais podíamos contar com a participação dos pais, porém mesmo assim, não eram todos os pais que participavam. Parece que entravam o ano querendo começar diferente, mais participativos e no decorrer dos dias letivos se afastavam, vindo ou muitas vezes mandando uma pessoa qualquer para buscar o boletim, uma vez a cada bimestre.
O segundo aspecto é o da importância do Projeto Político Pedagógico ser o resultado de uma construção coletiva e da qualidade conseguida ao longo do processo de sua elaboração, uma vez que ele somente se constituirá em referência para as ações educativas se os sujeitos da comunidade escolar se reconhecerem nela, para referendá-la como tal. Na escola particular, onde atuei como professora, não tinha conhecimento sobre Projeto Político Pedagógico, porém, as decisões importantes eram tomadas em reuniões de pais e professores. Já na escola municipal, enquanto professora, não tinha o conhecimento da existência de PPP, porém, quando assumi a direção, tendo a liberdade de estudar a parte burocrática da escola, pude comprovar a inexistência do mesmo, sendo que imediatamente, reuni o grupo de professores e orientadora educacional para discutirmos a necessidade de uma gestão democrática, bem como a elaboração de um PPP.
O terceiro aspecto, diz respeito à dificuldade encontrada para a execução de todo esse processo, pois, muitas vezes, tanto Regimento Escolar, quanto Projeto Político Pedagógico e até mesmo a Gestão Democrática, existem nas escolas, meramente para cumprirem um dispositivo legal, pelo fato da comunidade escolar não perceber essa autonomia como um investimento na qualidade da educação, devendo ser acompanhada, no dia a dia, por uma cultura de responsabilidade partilhada.
Enfim, existem muitos desafios para envolver, articular e promover a ação de pessoas nos processos democráticos. É necessário aprimorar muito ainda a relação entre escola e comunidade. A mudança nesta relação requer que a escola seja reconhecida não apenas como uma instituição voltada para a transmissão do conhecimento sistematizado às novas gerações, mas sim como importante espaço de convivência humana que depende de ações coletivas !

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Projeto de Aprendizagem

Projeto de Aprendizagem

Através dos Projetos de Aprendizagem, o desenvolvimento do aluno é centrado a partir de suas competências e habilidades, através da aprendizagem do que lhe parece importante e/ou interessante. Desta forma, a educação deixa de ser centrada em conteúdos disciplinares e passa a ser centrada no desenvolvimento de competências e habilidades, deixando de ser centrada no professor, passando a ser centrada no aluno, que de sujeito passivo, passa a ativo.
Na metodologia de Projetos de Aprendizagem o tema a ser investigado deve ser de escolha dos alunos e deve partir da sua realidade, além do currículo, satisfazendo a curiosidade, o desejo e a vontade dos mesmos. Esse tema é gerado pelos conflitos, pelas perturbações dos envolvidos, num determinado contexto, em seu ambiente de vida. A questão a ser pesquisada deve ter, como ponto de partida, a curiosidade, as dúvidas, as indagações, o desejo e a vontade, pois a motivação é própria do sujeito que aprende. E é a partir de seu conhecimento prévio, que o aprendiz vai se movimentar, interagir com o desconhecido, ou com novas situações, para se apropriar do conhecimento específico.
No Projeto de Aprendizagem o professor assume o papel de animador da inteligência, interagindo, acompanhando, problematizando, desafiando, incitando a curiosidade, a troca de saberes, proporcionando a autonomia no processo da aquisição de novos saberes.

sábado, 18 de outubro de 2008

Alguns pontos interessantes sobre Convívio Democrático e Projeto Político Pedagógico


• O convívio democrático na escola é um processo desafiador, que se constrói a cada dia, envolve toda a comunidade escolar e suas relações com o ambiente externo.
• A construção da convivência democrática é um processo que deve se desenvolver constantemente para dar o devido suporte ao Projeto Político Pedagógico.
• A escola em que há convivência democrática tem diversos espaços nos quais educadores, professores, alunos, funcionários, pais de alunos e comunidade podem trocar experiências e realizar aprendizagens significativas.
• A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico deve ocorrer visando, antes de tudo, à instalação de uma autonomia construída e dialogada na escola, e não meramente para cumprir um dispositivo legal.
• O Projeto Político Pedagógico é o instrumento que possibilita à escola inovar sua prática pedagógica, na medida em que apresenta novos caminhos para as situações que precisam ser modificadas.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Qualidade de Vida do Idoso.....Reivindicações, Leis....e na prática ???


Em 1994, através da reivindicação da sociedade, baseada em discussões entre idosos ativos, aposentados, professores universitários e profissionais da área da geriatria e gerontologia, além de várias entidades representativas, foi definida e consolidada a Lei 8.842, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências.” Em 1994, foi criado o Decreto nº 1.948/94 que “Regulamenta a Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, e dá outras providências.” Em 2002, foi criado o Decreto 4227/02 que Cria o Conselho Nacional dos Direitos do Idoso - CNDI, e dá outras providências." Em 1º de outubro de 2003, foi instituído o Estatudo do Idoso, Lei 10.741, que traz 118 artigos que regulamentam os direitos e estabelecem punições para crimes contra os idosos, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, o estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade.
Infelizmente, apesar de tantas discussões, reivindicações e de uma farta legislação referente ao assunto, ainda existe um distanciamento entre o que é “proposto, regulamentado, estabelecido” e a realidade. E isto se deve a vários fatores, que vão desde contradições dos próprios textos legais até o desconhecimento de seu conteúdo. Para que esta situação se modifique, é preciso que ela continue a ser debatida e reivindicada em todos os espaços possíveis, pois somente a mobilização permanente da sociedade é capaz de configurar um novo olhar sobre o processo de envelhecimento dos cidadãos brasileiros, pois apenas a legislação não muda a cultura e os velhos hábitos do brasileiro.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A difícil tarefa de trabalhar na educação de jovens e adultos

A difícil tarefa de trabalhar na educação de jovens e adultos

A educação, seja da criança, adolescente, ou adulto, é um processo que se dá no interior de cada indivíduo, transformando-o espontaneamente, através da convivência com o outro, através da resolução de problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vivem, lançando hipóteses e também a partir de suas experiências com o meio. Enfim, somos o resultado de nossas permanentes transformações e trocas. Logo, cada ser é único.

Desta forma, todo indivíduo, ao iniciar um processo de aprendizagem, já trás consigo uma série de conceitos, conhecimentos acumulados, reflexões sobre o mundo, sobre si mesmo, sobre as outras pessoas, crenças e informações de vida, que servirão de filtro para a elaboração de novos conhecimentos. Esses novos conhecimentos irão gerar novos comportamentos, modificar hábitos e assim, sucessivamente.

Durante todo esse processo, o professor precisa estar muito atento, pois, além de poder encontrar dificuldades em compreender o raciocínio do aluno, uma vez que pode reduzir o pensamento do outro ao seu próprio, precisa colocar-se no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas a fim de lhe dar as respostas de que está necessitando e que está preparado para ouvir.

Se isso tudo já parece ser um tanto quanto complicado, imagine se formos falar especificamente do desenvolvimento desse processo todo no ser adulto. Neste caso, além de tudo isso, o educador precisa estar ainda mais preparado, pois, diferente das crianças, os adultos, estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem desde que compreendam a sua utilidade. Para eles, a aprendizagem é orientada para a resolução de problemas e tarefas com que se confrontam na vida. Se por um lado, os adultos são portadores de uma experiência que os distingue das crianças e dos jovens, uma vez que em numerosas situações de formação, são os próprios adultos com a sua experiência que constituem o recurso mais rico para as suas próprias aprendizagens, de outro, esse acúmulo pode gerar um raciocínio mais crítico, tornando-o num “ser aprendente”, cada vez mais exigente !



segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Competências das esferas de governo para com a educação











Competências das esferas de governo para com a educação


Através das leituras realizadas dos textos de Nalú Farenzena, pude observar que o sistema educacional brasileiro está organizado em três esferas distintas: a federal, a estadual e a municipal, pouco articuladas no que diz respeito a planejamento, concretização de ações e avaliação.

De acordo com a LDB, o Município é incumbido de oferecer a educação infantil e com prioridade o ensino fundamental, os Estados devem ser responsáveis por assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino médio, sendo ainda incumbidos de definir, com os municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, garantindo a distribuição proporcional das responsabilidades, e a União, além de sua rede de ensino superior e sua presença em outros níveis e modalidades de ensino, deve exercer função técnica de apoio e financiamento, e tem incumbência de articular toda a organização da educação nacional.

Infelizmente, o fato da legislação determinar uma ação compartilhada pelas três esferas de governo na área da educação, não garante que isso se concretize. O governo federal, aproveitando-se dessa indefinição legal deliberada de atribuições das três esferas administrativas, confere responsabilidades aos Estados e Municípios, o que lhe permite desresponsabilizar-se por qualquer nível de ensino, desorganizando totalmente a educação no Brasil.

Baseado nisso, podemos dizer que a oferta educacional brasileira é descentralizada, ou seja, existe uma grande parte da responsabilidade nas mãos dos estados e municípios, aparecendo timidamente a presença da União nos níveis e modalidades da educação básica. Podemos dizer que, estados e municípios acabaram assumindo a oferta de educação básica, deixando para a União a competência de atuar diretamente na educação escolar através da manutenção e organização da rede federal de ensino e, indiretamente, através da contribuição à manutenção e ao desenvolvimento do ensino e aos programas suplementares das redes estaduais e municipais.

sábado, 6 de setembro de 2008

Gestão Democrática - importante ferramenta, pouco valorizada !








Gestão Democrática

A Gestão Democrática é uma forma de organização da escola que possibilita a participação de todos envolvidos no cotidiano escolar, professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e toda a comunidade ao redor da escola, no planejamento, na tomada de decisões, na definição do uso de recursos e necessidades de investimento, na execução das deliberações coletivas, nos momentos de avaliação da escola e da política educacional.

A gestão democrática é um exercício coletivo e participativo que serve como excelente estratégia para transformar a escola em um espaço público onde diversas pessoas têm a possibilidade de articular suas idéias, estabelecer diálogo e considerar diferentes pontos de vista, valorizando ainda mais o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, agregada ao fato de fortalecer cada vez mais a democracia no processo pedagógico, além de ser um caminho para a melhoria da qualidade de ensino.

Porém, penso que apesar desse discurso de “Gestão Democrática” ser antigo, resultado de muita luta dos segmentos progressistas da sociedade, em especial dos educadores, docentes e alunos, a presença de Leis Federais, tanto na Constituição Federal de 1988, quanto na LDB, não é garantia de que o processo ocorra conforme propunham os movimentos de reivindicação por uma escola mais aberta e com uma gestão com a participação de todos nas decisões. São muitas as dificuldades para o alcance definitivo de uma gestão democrática, a resistência de segmentos da própria escola, a ausência histórica de uma cultura de participação na sociedade brasileira, a forma de encaminhamentos das políticas públicas pelos órgãos intermediários de coordenação da educação, bem como as exigências burocráticas. Infelizmente, precisamos aprender a conviver com algumas heranças, mas não precisamos ficar de braços cruzados, podemos começar, conscientizando os componentes da comunidade escolar sobre a importância de sua participação, ensiná-los a exercitarem seus direitos, comprometê-los nesta luta, torná-los capazes de romper com o hierarquizado, enfim mostrar que coletivamente temos forças para a busca de uma educação que responda aos interesses coletivos, transformando a escola.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Refletindo sobre a síntese-reflexão e o wokshop...


1. Vamos refletir sobre o desfecho do semestre 2008/1 ?

postagem 1 : que aprendizagens se consolidaram ao preparar a síntese-reflexão ?

postagem 2 : que aprendizagens se consolidaram no preparo e realização do workshop ?



Tanto para a preparação da síntese-reflexão como para o workshop um pensamento não me deixou em paz, aliás, o mesmo que me acompanha durante o curso, no momento de uma reflexão, leitura ou na realização de uma atividade qualquer: a importância da constante atualização ! Embora fora da sala de aula, posso afirmar que me sinto hoje em dia, muito mais segura para desempenhar qualquer papel na área da educação, seja em sala de aula, discutindo alguma questão pertinente, elaborando alguma atividade ou até mesmo defendendo meu pensamento e o porquê de minhas escolhas !

Aprendizagens se consolidaram ao preparar a síntese-reflexão:

  • Importância da globalização, entrelaçamento de conteúdos.

  • Importância do professor se atualizar.

  • Importância do professor estar atento e perceber o que é importante oportunizar ao aluno.

Aprendizagens se consolidaram no preparo e realização do workshop:

  • Mais confiança e segurança no meu potencial. (as colegas adoraram a minha apresentação e querem aulas de powerpoint)



Atividade 4 - Refletindo sobre o planejamento do tempo !

Atividade 4 - Refletindo sobre o planejamento do tempo !
Vamos fazer uma nova postagem no portifólio refeltindo sobre a construção de nossa tabela de tempo?
O que você descobriu ao fazer o seu planejamento de tempo? Surgiram muitos conflitos? O que você achava que poderia fazer neste semestre e descobriu que não tem tempo disponível? O que você pensa sobre o planejamento do tempo? Descreva o processo de construção da tabela com toda riqueza possível.
Ao construir minha tabela de tempo, tive apenas uma grande reflexão: não auxilio muito nos afazeres de casa ! Voltei a morar com meus pais no final do ano passado. Na verdade a minha tabela de tempo de segunda a sexta está exatamente como me organizei durante o primeiro semestre de 2008. No primeiro ano de curso, trabalhei os três turnos, quando chegava em casa às 23:00 sentava na frente do computador e tentava realizar algumas tarefas até o sono não me permitir mais, pois às 5:20 precisava estar de pé que o novo dia já me esperava...foram tempos de sufoco, pois ficava o dia de sábado e domingo INTEIRINHOS, nos três turnos realizando tarefas do PEAD. Hoje em dia, está mais tranquilo, pois, larguei o emprego noturno e trabalho apenas durante o dia, deixando as noites livres para os estudos, porém observei que tenho auxiliado muito pouco nas tarefas de casa, então resolvi deixar um espaço para isto no sábado e no domingo ! Coitada da minha mãe ! Fico pensando que se eu fosse casada e se tivesse filhos então, seria muito complicado para me organizar !
Apesar de olhar a tabela e levar um susto em ver que os dias estão todos comprometidos, estou satisfeita, pois, minha vida é tranquila !



Volta às aulas !!!
Interdisciplinas - 2008/2
Seminário Integrador V
Projeto Pedagógico em ação
Psicologia da vida adulta
Organização e Gestão da Educação
Organização do Ensino Fundamental

terça-feira, 24 de junho de 2008

O aluno como protagonista e a aprendizagem !!!



Os conceitos de tempo e espaço foram muito trabalhados nas interdisciplinas deste semestre e além de confirmarem a visão que tinha como educadora perante a importância dos mesmos, ampliaram minha compreensão. Tinha noção de que tais conceitos faziam parte de um conjunto de atividades básicas e necessárias, porém a realização das leituras, o desenvolvimento das atividades, a participação das aulas presenciais e dos diálogos, bem como as reflexões que surgiam conseqüentemente, permitiram-me avaliar a prática docente que desenvolvia e perceber caminhos possíveis para a costura dos conteúdos e uma qualificação da aprendizagem, uma vez que, para a elaboração de atividades, me via em apuros diante da amplitude de temáticas que devem fazer parte de uma proposta para os anos iniciais.

Ao desenvolver um plano cujo tema envolve a colonização e imigração, por exemplo, percebo hoje, as possibilidades bem como a importância de entrelaçamento do assunto com a história individual e coletiva dos alunos. Tornando o aluno protagonista da história, além de criar maiores possibilidades de situar-se no tempo e no espaço em que vive, conhecer aspectos do passado, constituidor do presente, de forma que participe da elaboração de seu projeto de futuro, a aprendizagem se torna muito mais significativa e prazerosa. Um estudo que pode ser realizado para localizar tempos e lugares de proveniência de antepassados da família de cada criança, por exemplo, traria muito mais significado na aprendizagem que seria percebida de forma muito mais prazerosa, ao invés de trabalhar com a história pronta dos imigrantes que habitavam o município de Sapiranga antigamente, ou através da lembrança de fatos passados de forma descontextualizada. O desenvolvimento deste tema utilizado como exemplo, pode ser realizado com a rica contribuição dos alunos, através de acontecimentos marcantes da história de pais, avós, bisavós, tataravós, tios, que pode valer-se de várias fontes, como jornais, livros, depoimentos, documentos familiares, fotos, partindo-se do próximo para o distante, do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, estudar a família, a escola, o bairro, o município, o estado, o país e o mundo de forma crescente e segmentada, incorporando o caminho singular de cada aluno !

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Estudos Sociais !!!!!

A triste trajetória da disciplina Estudos Sociais !!!

Relendo os textos da interdisciplina de Estudos Sociais para a realização da tarefa final, após a minha longa reflexão, não pude deixar de escrever essas palavras !!!

O ser humano, durante a sua vida, de uma forma ou outra, participa de grupos e pertence a uma sociedade. Essa vida em sociedade começa muito cedo, ao nascer, o ser humano já se encontra participando de um grupo social, a família. Essa experiência vai se enriquecendo, na medida em que esses grupos vão aumentando e pouco a pouco, a criança vai tendo consciência do seu papel nos diferentes grupos, as funções que deve desempenhar, bem como das regras que estão em jogo !

A escola é um dos primeiros grupos sociais aos quais o ser humano faz parte, talvez um dos mais importantes ! Ela tem papel fundamental nesse processo, instrumentalizando o ser humano para que o mesmo consiga “tomar posse” de sua cidadania, neste momento, entra a disciplina de Estudos Sociais, que tem como um de seus maiores objetivos, construir com os sujeitos a noção de vida em sociedade ! Este elemento indispensável no currículo escolar, servirá como elo entre a criança e sua necessidade de compreensão da sociedade em que está inserida. Através de temáticas envolventes desta disciplina, terão oportunidade de conhecer as regras e as leis que regem as organizações, compreender a ação dos grupos sociais no espaço e no tempo, a necessidade de pertencimento a grupos, bem como realizar a análise do espaço construído e organizado por grupos sociais e sociedades em diferentes momentos da História, de forma que tenham condições de perceber além daquilo que vêem fisicamente, além de sentirem-se capazes de questionar, pesquisar, criticar e até mesmo analisar e consequentemente transformar a realidade, através desta releitura !

Partindo desta concepção que tenho do componente “Estudos Sociais”, deixando de lado a “infeliz” trajetória que esta disciplina passou durante esses anos e baseado no compromisso que a instituição escolar tem com os sujeitos nesse processo todo, o exposto acima só vêm confirmar o quanto a vida, as histórias, o espaço, o privilêgio à História de vida e a História social dos alunos, dentre outros assuntos e aspectos fundamentais, trabalhados neste componente curricular, se configuram como imprescindíveis para que os mesmos aprendam a viver socialmente e a se tornarem sujeitos autônomos, capazes de compreenderem a sociedade em geral, de mover-se nela e agir conscientemente para a sua transformação !

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Problemas Matemáticos


Problemas Matemáticos



A resolução de problemas matemáticos é uma habilidade que precisamos desenvolver com nossos alunos, pois, além de suscitar o gosto pelo trabalho mental e desafiar a curiosidade, os desafios matemáticos proporcionam o gosto pela descoberta da resolução, dão suporte para aplicações matemáticas no dia-a-dia e trabalham a interpretação de textos, uma vez que a primeira etapa a ser realizada para que um problema seja resolvido é compreender o que está escrito no seu enunciado !

A resolução de problemas matemáticos é uma barreira que a maioria dos alunos enfrenta no aprendizado da matemática, uma vez que muitos são os desafios ! Para desenvolver essa habilidade, é necessário começar trabalhando com desafios mais simples e aos poucos apresentar problemas mais difíceis.

É fundamental que o professor valorize o processo feito pelo aluno e não somente o resultado final. O mesmo deve ser estimulado a contar como resolveu, tal atitude fará com que organize seu pensamento matemático.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Brasília !!!!

















Meu trabalho na Prefeitura Municipal de Sapiranga é "captar recursos", elaborar projetos, planos de trabalho para as emendas parlamentares que o município é contemplado, além de vasculhar onde existem oportunidades, editais abertos e procurar ver a necessidade do nosso município e casá-las com as oportunidades.
No mês de maio, fui à Brasília com o objetivo de solucionar as pendências dos projetos que elaborei que encontram-se em andamento. Visitei muitos Ministérios, pois, entro em contato com todos e tenho projetos em vários. Um desses foi o Ministério da Educação, tão mencionado nas rodas de educadores, aliás, lugar esse que sempre sonhei conhecer, na época em que vivia no meio.
Tive a oportunidade de conhecer também o FNDE. Foi uma experiência única e espero poder repetí-la. Sinto não ter tido tempo de "trotear" um pouco mais por lá.
Confesso à vocês que imaginava tudo muito diferente, "majestoso", e na verdade não é bem assim ! É tudo muito organizado, simples e as pessoas são muito prestativas !
Muitas vezes imaginava que eles pregavam uma coisa e não levavam em consideração a realidade dos municípios, de nossas salas de aula e principalmente de nossas crianças. Percebi que não é bem assim ! Bem pelo contrário, aliás, são muito preocupados e atenciosos em reconhecerem exatamente como são os municípios e quais são as suas prioridades !

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Estímulo, Incentivo e Exploração



A importância de deixar o nosso aluno explorar e o incentivo e estímulo que proporcionamos...


Essa semana me culpei por tantas vezes ter diminuído as oportunidades de “exploração” e “investigação” durante a realização dos trabalhos com minhas turmas, ao refletir sobre um comentário que a tutora Melissa fez, a respeito de uma atividade.

A atividade 2 de Classificação e Seriação, da interdisciplina de Representação do Mundo pela Matemática, solicitava que citássemos uma atividade. Lembrei-me de uma que realizei com uma turminha de educação infantil. A atividade consiste em disponibilizar aos alunos uma grande quantidade de balões, de vários tamanhos e cores. Deixar eles brincarem com o material, depois trabalhar a classificação e seriação. Muito interessante a atividade, porém, através de um comentário construtivo da tutora Melissa percebi que limitei a exploração e investigação no momento em que estabeleci certos critérios de classificação. Como a própria tutora colocou, e eu concordo plenamente, perderiam todos, determinando a forma de classificar, pois, é fundamental deixar os alunos pensarem em como se classifica, criarem critérios de classificação, discutir os critérios estabelecidos, verificar se todos estabelecem os mesmos critérios, entender a diferença, se existir, nos diferentes critérios encontrados dentro da turma.

O comentário realizado pela tutora, foi muito importante para meu crescimento e através dele, refleti não apenas essa atividade, mas muitas outras, tentando perceber se durante o desenvolvimento das mesmas atingi o máximo de exploração, não limitando suas descobertas e investigações !

terça-feira, 15 de abril de 2008

Curiosidade humana e leitura do meio !!!

Curiosidade humana e leitura do meio !!!

Realizar a atividade da interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais sobre o fazer docente nos anos iniciais, assim como o relatório do Módulo I da interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, me fez refletir muito sobre a curiosidade humana e a leitura do meio !

O ser humano é um bicho muito curioso ! Ele não se satisfaz em simplesmente nascer, comer, crescer, se reproduzir e morrer ! Ele precisa também entender o ambiente que o cerca ! A curiosidade é uma forma instintiva do ser humano ! O fato de descobrirmos e estudarmos o Sistema Solar, por exemplo, não se dá pelo fato de precisarmos de um outro lugar para morar ! Isso ocorre simplesmente pelo fato de sermos seres curiosos e querermos sempre mais e mais !!!

Desde muito pequenas, através da interação com o meio no qual vivem, as crianças aprendem muito sobre o mundo, fazendo perguntas, procurando respostas, vivenciando experiências, fazendo uma espécie de “leitura” do mundo, buscando a conquista de um espaço, que para ser conquistado, deve ser conhecido e também compreendido ! O professor precisa ter a consciência da importância de aproveitar esta curiosidade natural, bem como exercitar seus alunos nessa “leitura do mundo”, caso contrário, essa “curiosidade natural”, poderá ser sanada de outra forma, pois, com o avanço tecnológico, essa “leitura” fica cada vez mais acessível. Esse avanço tecnológico, faz com que o campo pedagógico extrapole os muros das instituições formais de escolarização, apresentando um mundo fantástico, com possibilidades encantadoras, sofisticadas, porém, muitas vezes “destorcendo” o real sentido das coisas ! Nesse caminho em que tudo leva a aprender, é muito importante a escolha da temática, e planejar um trabalho como eixo integrador, uma temática de estudos sociais ou ciências, pode representar a possibilidade de integrar os demais componentes curriculares, tornando a aprendizagem significativa, não fragmentada, envolvendo os sujeitos, de forma que os conhecimentos adquiridos, possam suprir a curiosidade anterior, promovendo a "leitura do meio" desejada naquele momento, e que além disso, possam ser “transferidos” para uma possível utilização !

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Moléculas e Células !!!




Realizar a atividade de análise dos desenhos, do Módulo I, da interdisciplina de Representação do Mundo pela Ciências Naturais, me deixou um tanto quanto angustiada frente a uma questão importantíssima ! Nós, educadores temos explorado adequadamente a capacidade infantil, no que diz respeito às questões científicas ?

A curiosidade infantil é uma característica importantíssima nas crianças ! Sistematicamente, elas tentam entender como as coisas funcionam e como é o mundo a sua volta. O professor tem de ser um pesquisador em sala de aula ! Deve observar os avanços e os problemas enfrentados pelos alunos e instigá-los, para que eles também sejam pesquisadores, descobrindo o fato científico por meio da experimentação e relacionando-o com a vida cotidiana, pois, a ciência não pode estar alheia à vida dos estudantes !

Iniciei a reflexão através da análise que fiz dos desenhos dos átomos e das células principalmente, pois, percebi que muitas colegas fizeram os desenhos idênticos ! Aqueles típicos desenhos de células que mais parecem um ovo frito ! Como mencionei na atividade da interdisciplina, o desenvolvimento do conceito de ambos em sala de aula demanda um processo de ensino-aprendizagem que envolve noções abstratas e representar de forma detalhada, tanto uma molécula, como uma célula, exige um conhecimento mais aprofundado do assunto, pelo grau de complexidade. Esses assuntos são abordados em sala de aula de maneira muito sucinta nas séries iniciais !

Essa atividade me fez refletir muito, principalmente sobre a maneira que introduzi o assunto aos meus alunos no passado e como seria a melhor forma de trabalhar no futuro...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Reflexão sobre aprendizagens originadas pelo processo avaliativo do Eixo III



Refletindo sobre nossa trajetória de aprendizagens



Tanto a reflexão sobre os aspectos mais relevantes da trajetória do semestre para a elaboração das postagens, a coleta de dados para a construção do Portfólio de Aprendizagens, a elaboração do mesmo, bem como a reflexão deste para a elaboração da Síntese do Portfólio de Aprendizagens e a preparação e realização da apresentação oral, fizeram-me refletir muito, sendo que, realizando uma reflexão avaliativa, não pude perceber mais aprendizagens além das mencionadas nas etapas anteriores.

O que creio, realmente ter valido à pena, foi a troca de experiências realizadas, algo que é imensurável ! O que me deixou realmente inquieta, foi a exposição de uma colega que trabalha com EJA. Admirei tanto o trabalho dela, que o meu medo de trabalhar com este tipo de turma diminuiu, fazendo com que a minha vontade de enfrentar esse desafio se tornasse ainda maior !

Acho muito válidas todas as tarefas realizadas pela disciplina, pois refletir sobre nossas aprendizagens, através do Portfólio e da Síntese do mesmo, faz-nos compreender e encontrar significados, deixando muito claro a importância de tudo o que estamos explorando em todas as disciplinas!

sexta-feira, 21 de março de 2008

2008


2008


Depois de um merecido período de férias, mais um semestre se inicia !
Cheio de novidades, questionamentos, trocas e inquietações !
Este semestre promete, pois, uma das disciplinas que teremos será "REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA" !
Você já parou para pensar o quanto a matemática é importante em nossas vidas ? Muitas vezes parece que ela está muito distante de nossa vida real e nessas horas surgem aqueles questionamentos de porquê aprender tal coisa se não pretendo ser arquiteto nem engenheiro....Não é bem assim ! Por meio da matemática, pela sua precisão e lógica, podemos resolver problemas e encontrar soluções !
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